quarta-feira, 18 de maio de 2011

Qual caminho seguir?

Um fato corrente no momento é a carência de profissionais no setor industrial. Essa condição vêm de muitos anos, um exemplo dessa falta de mão de obra foi a criação do SENAI na década de 40. Houve então uma parábola um tanto acentuada na oferta de mão de obra qualificada. No ínicio sendo escassa, em outro intervalo de tempo sendo razoável e hoje em dia quase chegando a ecassez novamente.

Observando tal fato, o mercado se mobilizou para qualificar pessoas para atuar na indústria, sem contar as tradicionais escolas técnicas que já fazem esse serviço desde o ínicio. Junto com a queda da oferta de mão de obra veio consigo a qualidade. E eu falo isso com conhecimento de causa, já estive em algumas instituições onde o docente mal sabia o que estava fazendo, imagine só o que estava ensinando então. Mas sobre essa defiência eu falarei em outra oportunidade.

 É evidente que com a evolução tecnológica as indústrias se modernizaram e surgiram novas necessidades, assim exigindo diferentes tipos de profissionais.

Ultimamente tenho recebido muitos e-mails pedindo orientação no tocante: Qual caminho seguir?
Essa foi uma pergunta que eu não precisei me fazer, pois praticamente nasci no chão de fábrica e a medida que o tempo foi passando, mais gosto pelo setor industrial eu fui tomando. Hoje estou mais focado na eletroeletrônica e controle de processos, mas já passei por vários setores, desde estoque até planejamento de produção, passando principalmente pelo setor mecânico. Porém não estou aqui para falar sobre mim :P. Uma dica que sempre dou é: faça o que você se sente mais confortável e, principalmente, goste. Outro fator bem decisivo é análise de mercado, pesquise os mais diferentes tipos de setores. Uma coisa que eu posso dizer com toda certeza é que no mercado existem grandes empresas que atuam com setores específicos, e a cada dia que passo mais eu descubro isso. Sintetizando: Procure o que goste, estude bastante, pesquise as empresas e trabalhe com empenho.

Logo mais algum artigo novo. 
Obrigado aos visitantes =)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Autópsia do DPS


O que significa DPS?  A sigla DPS tem o seguinte significado: Dispositivo de Proteção Contra Surtos. Tem a finalidade de proteger os circuitos contra sobrecargas de tensão, atuando em conjunto com o disjuntor do circuito. A seguir temos o esquema de ligação:
Através deste layout podemos verificar a facilidade de instalação do mesmo e também entender o princípio do funcionamento, como pode ser observado o DPS não funciona isoladamente, ele necessita de um disjuntor ligado paralelamente, sendo assim o funcionamento fica desta forma: Quando a tensão de entrada sofre uma elevação brusca e de alta intensidade o DPS  atua formando um curto circuito no sistema, em conseqüência levando o desarme do disjuntor no qual corta a alimentação do circuito e assim protegendo o circuito da alta tensão.
Mas o que foi dito acima muita gente já conhece.  A parte tocante deste artigo é o que o DPS tem e que muita gente desconhece, principalmente os eletricistas que não tem conhecimento de eletrônica. Referindo-se ao título do artigo, é visto que trata-se do componentes internos do dispositivo em questão. 
Para quem já conhece eletrônica, pergunto, qual componente tem o funcionamento similar do DPS? Se respondeu o varistor, parabéns você acertou. Mas para quem não é muito fã de eletrônica, explico, o varistor é um componente à base de óxido metálico no qual a resistência em tensão nominal tende ao infinito e numa tensão elevada sua resistência diminui drasticamente o que leva o curto circuito e por conseguinte a queda do disjuntor ou a queima do fusível.
Você já pegou um DPS e verificou o quão leve é? Se você ta pensando que dentro do DPS existe um varistor, você está pensando certo. Alguns DPS têm uma proteção térmica, mas essa proteção térmica já é compensada no disjuntor termomagnético.
Então será que vale à pena investir num DPS sendo que o varistor é que faz o trabalho, levando em consideração que o DPS custa em média R$45,00 e um varistor está na faixa de R$1,00?
Como nem todo mundo conhece o varistor, aproveitarei para mostrar como se faz a leitura do mesmo.
Na figura temos um exemplo da epcos. Notem que a designação “S20” pode vir sozinha, com um traço abaixo ou com um traço acima. Isso significa, respectivamente, versão Standard, série avançada ou superior “R”. A letra K antes do número (que representa a tensão nominal do componente, no exemplo 275V) é a tolerância. Nesse caso temos: K=10%; L=15%; M=20%. Os números (0009) abaixo do traço significa a data de fabricação.

Obrigado à todos os leitores que estão sempre acessando. Em breve um artigo sobre Vista Ortogonal, aguardem!